domingo, 7 de fevereiro de 2010

Poeira

Não, não lembre da poeira da Ivete Sangalo, por favor... Eu sei que tá perto do Carnaval, talz, mas não é por isso que vim aqui especialmente compartilhar algo neste humilde blog.


O real motivo é bem simples: expressar como coisas pequenas da vida representam algo tão intenso, tão forte... E assim foi hoje, ainda agora, há poucos minutos.


Estava eu voltando de um passeio rotineiro com minha irmã mais nova e minha mãe quando de repente veio um ônibus e jogou muita poeira na gente! Muitos xingariam, acho que até eu faria isso, mas do nada me vieram uns pensamentos e eu viajei no pó (sem duplo sentido!)...


Aquilo me lembrou da minha infância, quando morávamos em outra casa, e a nossa rua não era asfaltada... Sempre que íamos sair era o mesmo: quando um automóvel se aproximava, sabíamos que iríamos receber um banho de poeira, e logo nos preparávamos, cobrindo nossos rostos.


Mas o que mais me tocou foi lembrar que, quando eu era muito pequena, acho que com uns 6 ou 7 anos, minha mãe vinha me proteger e colocava a mão dela no meu rosto... Nossa, flutuei no pensamento e ainda bem que minha mãe estava do meu lado pra poder compartilhar essa memória com ela!


Minha mãe é tudo pra mim, ela sempre foi minha protetora. Me ensinou a ser uma ótima pessoa, e cada vez que eu me afasto de seus ensinamentos, só ela me dá força pra voltar ao caminho certo.


Fiquei muito feliz de ter ouvido "eu fui uma mãe muito bacana, né?" e poder ter respondido, sem hesitação e com muito entusiasmo, "você É uma mãe maravilhosa!"...


Esse post tem um título fraquinho, confesso, mas as lágrimas que hoje me moveram para criá-lo o tornam muito especial pra mim.


Minhas palavras são todas para a minha mãe. A ela, todo o meu carinho, amizade, dedicação, admiração e, principalmente, amor.





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